CDRJ realiza simulado de acidente ambiental

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) conduziu, na última quinta-feira (07),  o exercício simulado "Table Top" do Plano de Emergência Individual (PEI). O treinamento aconteceu no auditório da Polícia Federal e contou com a participação de todos os arrendatários e operadores portuários do Porto do Rio de Janeiro, além da equipe técnica da empresa Hidroclean, responsável pelo Centro de Atendimento à Emergências (CAE), localizado no Porto do Rio de Janeiro.

O simulado de planejamento (Table Top) é um exercício que busca envolver pessoas-chave na administração de uma emergência em uma empresa, cujo objetivo é provocar os participantes à pensarem sobre possíveis desdobramentos e necessidades de acordo com cenários simulados. No Table Top são avaliados os planos e procedimentos de resposta à uma emergência a fim de identificar os pontos fracos e oportunidades de melhorias. A exigência do órgão ambiental é que o exercício aconteça, no máximo, a cada 2 anos ou quando houver atualização ou alteração do PEI.

 

Neste ano,  foi simulado o pior cenário previsto no Plano da CDRJ, que é a hipótese de uma colisão entre embarcações, com vazamento contínuo de óleo na Baía de Guanabara. As principais ações do combate foram o cercamento da embarcação acidentada com barreiras de contenção, proteção de áreas sensíveis do ambiente e simulação de cenários com demandas vindas de órgãos oficiais externos e outros atores da comunidade do entorno do porto.

 

Por parte da CDRJ, estiveram presentes representantes da Superintendência de Sustentabilidade do Negócio; da Superintendência de Gestão Portuária do Rio de Janeiro e Niterói; da área Responsabilidade Sócio Ambiental; da Gerência de Riscos de QSMS (Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança do trabalho), e empregados do setor  de operações.

 

De acordo com o Gerente de Responsabilidade Sócioambiental (GERSAM) da CDRJ, William Lobosco, o objetivo do simulado é “ alinhar a Estrutura Operacional de Resposta (EOR) buscando harmonizar todas as funções dos atores do porto no caso de um acidente real”.

 

Para a Superintendente de Sustentabilidade do Negócio, Gabriela Campagna, o exercício também aborda um dos cenários previstos no Plano de Controle de Emergências (PCE) do Porto do Rio de Janeiro e, por isso, é considerado de alta importância e de natureza interdisciplinar, pois,  além do alinhamento técnico, atende às legislações ambientais vigentes, além de estreitar os lações entre as equipes da CDRJ e dos arrendatários.

Por ASSCOM

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