Docas do Rio participa de seminário socioambiental do MInfra e publica artigo sobre desenvolvimento sustentável no livro Via Viva 2022

A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, marcou presença no 6° Seminário Socioambiental em Infraestrutura de Transportes (Via Viva 2022). O evento virtual e gratuito, promovido pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), aconteceu nos últimos dias 22 e 23 de novembro. “Na Rota ESG: Oportunidades para o setor de Infraestrutura de Transportes”, foi o tema desta edição, com foco na identificação de formas efetivas de incorporação de fatores ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) nas políticas, planos, projetos e ações do MInfra.

Na abertura do evento, o ministro da Infraestrutura substituto, Bruno Eustáquio, destacou o empenho da pasta nos últimos quatro anos em considerar os aspectos operacionais da sustentabilidade na formatação de projetos. A superintendente de Sustentabilidade do Negócio da Docas do Rio, Gabriela Campagna, participou da Mesa Redonda sobre “Conjuntura ESG na infraestrutura de transportes”. Os demais convidados da mesa, moderada pela diretora de projetos da GIZ, Ana Carolina Câmara, foram: a gerente de ESG da Rumo Logística, Daniely Andrade; o presidente da Aeroportos do Brasil (ABR), Fábio Carvalho; e o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Marco Aurélio Silva.

Durante o debate, Gabriela Campagna ressaltou que não adianta pensar em sustentabilidade, sem esforços conjuntos: “Cada setor, do empresário maior ao menor, precisa fazer sua parte”. Ainda, para Gabriela, o papel da Autoridade Portuária neste caso é o de indutora do desenvolvimento sustentável, já que os portos trazem muitos benefícios econômicos, mas ao mesmo tempo, por exercer suas atividades no mar, podem causar alguns impactos ao meio ambiente, caso ocorra um acidente, por exemplo: “Como empresa pública que administra quatro portos, cada um com suas características, peculiaridades e dimensões diferentes, nossos desafios também são distintos”.  

Recentemente, a Docas do Rio revisou o seu planejamento estratégico 2021-2025 e, segundo Gabriela Campagna, “um dos principais objetivos estratégicos definidos foi o "Tornar-se um porto verde", ou seja, alinhar a estratégia de negócio da empresa, e os projetos de todas as áreas da Companhia aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da agenda 2030 para de fato atingir as metas estabelecidas, que são ambiciosas. Todos os projetos estão voltados para isso: reduzir nosso impacto ambiental e maximizar o nosso impacto socioeconômico”.  

A superintendente acredita que a meta de redução da emissão de carbono é a mais desafiadora, mas ao mesmo tempo, factível porque já há incentivos possíveis de serem implementados, como os descontos em tarifas para navios menos poluentes, por exemplo”. Gabriela Campagna destacou ainda que a Autoridade Portuária também se preocupa com o entorno dos portos: “Cada vez que vemos o resultado das nossas ações e temos um retorno da sociedade, ficamos ainda mais motivados para trabalhar visando o bem comum”. Outro ponto mencionado pela gestora são os treinamentos realizados para mudar a cultura da empresa: “Precisamos de tempo e muita vontade, mas tanto os dirigentes como os empregados vêm se empenhando”.

Vale destacar ainda que o artigo "DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: A AGENDA 2030 COMO MODELO DE NEGÓCIOS DA DOCAS DO RIO", de autoria de Gabriela Campagna e da empregada da Docas do Rio, Fernanda Borges, foi selecionado para ser publicado no Livro Via Viva 2022, lançado no último dia 22 de novembro.

A realização do Via Viva consolida o compromisso com a sustentabilidade ambiental na tomada de decisões e políticas do MInfra e fortalece seu papel de articulador entre sociedade, investidores e governo. O evento visa fomentar o tema da sustentabilidade no ciclo de projeto, execução e na operação de transportes; fortalecer e aperfeiçoar o debate sobre a sustentabilidade no setor de transportes no contexto brasileiro; mapear fatores e elementos necessários para a estruturação de projetos que inserem os fatores ESG no setor de infraestrutura de transportes; e estimular a divulgação de boas práticas do setor alinhadas aos fatores do padrão ESG.

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Assista à mesa redonda NESTE LINK do canal do MInfra no Youtube