Guarda Portuária participa da Operação Ágata no Porto de Itaguaí

Na última terça-feira (14), a Guarda Portuária da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) participou da Operação Ágata, que acontece regularmente no Porto de Itaguaí sob a coordenação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) do Ministério da Defesa (MD). As ações envolveram também a Marinha do Brasil (MB), a Receita Federal do Brasil (RFB) e a Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba, com o objetivo de fortalecer a segurança nas áreas de fronteiras para reprimir o narcotráfico, o contrabando, o tráfico de armas e munições, além de crimes ambientais.

Segundo o superintendente da Guarda Portuária, José Tadeu Diniz, “o Grupamento de Ações Extraordinárias (GAEX) da Guarda Portuária vistoriou os alojamentos e o estacionamento dos estivadores e caminhoneiros, localizados nas instalações portuárias e nos terminais, bem como intensificou as inspeções no acesso ao porto e na saída, sem causar transtornos às operações portuárias”.

Já os militares da Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá fiscalizaram embarcações, com patrulhamento ostensivo na Baía de Sepetiba; o pessoal da Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba abordou embarcações pesqueiras encontradas na Área de Proteção Ambiental (APA); e a equipe da Receita Federal ficou de prontidão para qualquer ação na área de sua competência.

Toda a Operação Ágata contou com o apoio de um balão para monitoramento inteligente de grandes áreas, como o porto. Com uso de Inteligência Artificial, o sistema adquire imagens diurnas de alta qualidade e termais, georreferenciadas, emitindo alertas de violação de espaço (cerca eletrônica) e de regras pré-definidas. Integrado com o sistema de segurança da Guarda Portuária, o dispositivo enviou alertas sobre os dados capturados, em tempo real, permitindo pronta reação.

Saiba mais - A Operação Ágata integra o Plano Estratégico de Fronteiras (PEF) do Governo Federal. Além do Ministério da Defesa, a ação conta com a participação de 12 ministérios e 20 agências governamentais. O planejamento e a mobilização são feitos de forma integrada, com articulação contínua entre militares das Forças Armadas e agentes de segurança pública nos níveis federal, estadual e municipal. O Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) organiza a atuação de todas as unidades nas ações conjuntas na faixa de fronteira, incluídas suas águas interiores e a costa marítima.

Por ASSCOM

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